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1.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 40(1): 1-10, jan.-fev. 2007. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-449161

RESUMO

The efficacy of treatment with nifurtimox and/or benznidazole among adults with chronic Chagas disease with no previous electrocardiographic disturbances was evaluated over a mean follow-up of 21 years, by means of conventional serology, xenodiagnosis, clinical examination, electrocardiograms and chest X-ray. One hundred and eleven patients, between 17 and 46 years old, were studied: 54 underwent treatment (nifurtimox 27, benznidazole 27) and 57 remained untreated (control group). Xenodiagnosis was performed on 65 percent of them: 36/38 of the treated and 9/34 of the untreated patients had previous positive xenodiagnosis. Post-treatment, 133 xenodiagnoses were performed on 41 patients, all resulting negative. In the control group, 29 xenodiagnoses were performed on 14 patients; 2 resulted positive. Sera stored during the follow-up were simultaneously analyzed through conventional serology tests (IHA; DA-2ME; IIF). The serological evolution in the treated group was: a) 37 percent underwent negative seroconversion (nifurtimox 11, benznidazole 9); b) 27.8 percent decreased titers (nifurtimox 9, benznidazole 6), 9 showed inconclusive final serology (nifurtimox 7, benznidazole 2); c) 35.2 percent remained positive with constant titers (nifurtimox 7; benznidazole 12). The control group conserved the initial antibody levels during the follow-up. In the clinical evolution, 2/54 (3.7 percent) of the treated and 9/57 (15.8 percent) of the untreated patients showed electrocardiographic disturbances attributable to Chagas myocardiopathy, with a statistically relevant difference (p<0.05). Treatment caused deparasitation in at least 37 percent of the chronically infected adults and a protective effect on their clinical evolution.


Avaliamos a eficácia do nifurtimox e/ou benznidazol, durante 21 anos em média, em adultos chagásicos crônicos sem alterações eletrocardiográficas iniciais, mediante sorologia convencional, xenodiagnóstico, exames clínicos, eletrocardiográficos e radiografia do tórax. Estudamos 111 pacientes (17 a 46 anos): 54 foram tratados (27 com nifurtimox e 27 com benznidazol) e 57 formaram o grupo controle. Foram submetidos ao xenodiagnóstico 65 por cento dos pacientes estudados: 36/38 tratados e 9/34 do grupo controle com xenodiagnóstico positivo prévio. Após tratamento, foram realizados 133 xenodiagnósticos em 41 pacientes, sendo todos negativos. Foram realizados 29 xenodiagnósticos em 14 pacientes do grupo controle, 2 foram positivos. A sorologia convencional foi realizada em soros estocados durante o seguimento. Evolução sorológica. Grupo tratado: a) 37 por cento negativaram (nifurtimox 11, benznidazol 9); b) 27,8 por cento diminuíram a titulação (nifurtimox 9, benznidazol 6), 9 deles apresentaram sorologia final discordante (nifurtimox 7, benznidazol 2; c) 35,2 por cento permaneceram positivos com titulação constante (nifurtimox 7, benznidazol 12). Grupo controle: conservou os níveis iniciais de anticorpos durante o seguimento. Evolução clínica: 2/54 (3,7 por cento) pacientes tratados e 9/57 não tratados apresentaram alterações eletrocardiográficas atribuíveis a miocardiopatia chagásica. Diferenças estatisticamente significantes (p<0,05). O tratamento produziu efeito de combate ao parasita em pelo menos 37 por cento dos infetados crônicos adultos e efeito protetor na evolução clínica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença de Chagas/tratamento farmacológico , Nifurtimox/uso terapêutico , Nitroimidazóis/uso terapêutico , Tripanossomicidas/uso terapêutico , Doença Crônica , Doença de Chagas/sangue , Doença de Chagas/fisiopatologia , Quimioterapia Combinada , Eletrocardiografia , Métodos Epidemiológicos , Nifurtimox/efeitos adversos , Nitroimidazóis/efeitos adversos , Testes Sorológicos , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento , Tripanossomicidas/efeitos adversos , Xenodiagnóstico
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 37(5): 365-375, set.-out. 2004. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-365845

RESUMO

Apresenta-se a avaliação clinicoepidemiológica de 95 crianças chagásicas crônicas em idades entre 1 e 14 anos moradoras de Santa Fé, Argentina, não tratadas e tratadas com nifurtimox ou benznidazol, com acompanhamento de até 24 anos. Todas tinham vários antecedentes de risco para transmissão do Trypanosoma cruzi: vetorial, congênito e/ou transfusão sangüínea. O diagnóstico da infecção foi feito através de sorologia convencional. O exame clínico foi complementado por eletrocardiograma, radiografias de tórax e, análise de sangue e urina para avaliação das funções hepáticas. No pós-tratamento, utilizaram-se técnicas idênticas às do diagnóstico, sendo que 33 crianças tiveram, também, avaliação parasitológica. Dentre 24 crianças não tratadas, 14 foram controlados por 8 a 24 anos e mantiveram sorologia positiva e o estado clínico inicial. Das 71 crianças tratadas, 49 tiveram acompanhamento de 4 a 24 anos: 14 mantiveram anticorpos anti-Trypanosoma cruzi; 6 resultados discordantes e 29 negativaram a sorologia. Destas, 9 apresentaram oscilações sorológicas, antes da negativação definitiva. A mediana do tempo de negativação pós-tratamento foi, respectivamente, de 3,5 e 8 anos para crianças de 1 a 6 e 7 a 14 anos. A percentagem de soronegativos diminuiu com a idade em que se medicou, desde 75 por cento em <4 anos até 43 por cento em > 9 anos. A intolerância ao tratamento foi de 3,8 por cento. Nenhuma criança modificou seu estado clínico nesta observação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Doença de Chagas/tratamento farmacológico , Doenças Endêmicas , Nifurtimox/uso terapêutico , Nitroimidazóis/uso terapêutico , Tripanossomicidas/uso terapêutico , Argentina , Doença Crônica , Doença de Chagas/diagnóstico , Doença de Chagas/transmissão , Métodos Epidemiológicos , Resultado do Tratamento , Xenodiagnóstico
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